TEATRO DAS SOMBRAS: SUTILMENTE - SKANK

Quem foi Albert Anker?

Albert Anker Samuel, 1 de Abril de 1831 - 16 de julho de 1910, foi um ilustrador e pintor suíço, que tem sido chamado de "pintor nacional da Suíça" por causa de suas representações populares do século 19, na aldeia da Suíça. Nascido em Ins, filho de Samuel Anker um veterinário (então um membro da Assembléia Constituinte do cantão de Berna), Anker frequentado a escola em Neuchâtel, onde ele e Auguste Bachelin, mais tarde um colega artista, teve início tirando lições com Louis Wallinger em 1845-48. Em 1849-51, ele compareceu ao Ginásio Kirchenfeld em Berna, mudando com o Matura. Posteriormente, estudou teologia, com início em 1851 em Berna e continuou na universidade de Halle, Alemanha. Mas na Alemanha, foi inspirado pelas grandes coleções de arte e em 1854 ele convenceu o seu pai a concordar com uma carreira artística. Anker transferido para Paris, onde estudou com Charles Gleyre e freqüentou a École Impériale et Speciale des Beaux-Arts, em 1855-60. Ele instalou um estúdio no sótão da casa de seus pais e participou regularmente de exposições na Suíça e em Paris. Anker casou-se com Rüfli Anna em 1864, e tiveram seis filhos juntos, e quatro crianças morreram em uma idade precoce - Louise, Marie, Maurice e Cécile - que aparecem em algumas das pinturas de Anker. Foi um membro do Grande Conselho de Berna, onde defendeu a construção do Kunstmuseum Bern. Para além das suas estadias regulares de inverno em Paris, Anker frequentemente viajou para a Itália e outros países europeus. Em 1889-93 e 1895-98 ele foi membro da Comissão Federal Suíço Arte e em 1900 ele recebeu um doutoramento honorário da Universidade de Berna. Um acidente vascular cerebral em 1901 reduziu a sua capacidade de trabalho. Somente após a sua morte em 1910 houve uma primeira exposição dedicada a ele, realizada no Musée d'art et d'histoire, em Neuchâtel.

Albert Anker


A menina e as pedras de dominó. 2ª metade do século XIX.

JOGO DE DOMINÓ

O dominó é um jogo freqüente na vida dos alunos da
APAE. Jogo que estimula o desenvolvimento psico e motor dos mesmos. Até mesmo os pequeninos que não sabem jogar, procuram achar uma maneira de brincar com o jogo. Exemplo: construindo prédios e até mesmo a brincadeira efeito dominó, colocam-se as peças em pé, uma ao lado da outra. Derrubando-se a primeira, esta empurra a segunda e assim por diante, até que todas as peças caiam.
A Escola Especial Cantinho do Céu de Campo Belo do Sul teve início em outubro de 1987, quando a comunidade sentiu a necessidade de um órgão que especializado para as Pessoas Portadores de Deficiência (termo usado na época). Em 1993, a Escola iniciou as suas atividades pedagógicas, em uma casa alugada pela Prefeitura Municipal, atendendo 18 educandos. A partir de maio de 1998, a Escola mudou-se para a sede própria, prédio este, cedido pelo Colégio Cenesista e reformado pela diretoria da APAE, onde permanece até os dias atuais.A referida escola é mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) deste município, através da diretoria, convênios e doações. Sendo assim, uma instituição filantrópica.

HISTÓRIA DO JOGO DE DOMINÓ

Dominó é o jogo formado por peças retangulares, dotadas normalmente de uma espessura que lhes dá a forma de paralelepípedo, em que uma das faces está marcada por pontos indicando valores numéricos. O termo é também usado para designar individualmente as peças que compôem este jogo. O nome provavelmente deriva da expressão latina "domino gratias" ("graças ao Senhor"), dita pelos padres europeus para assinalar a vitória em uma partida. Na área matemática das poliformas, um dominó é a figura retangular formada por dois quadrados congruente colocados lado a lado.
O jogo aparentemente surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O conjunto tradicional de dominós, conhecido como sino-europeu, é formado por 28 peças, ou pedras. Cada face retangular de dominó é divida em duas partes quadradas, ou "pontas", que são marcadas por um número de pontos de 1 a 6, ou deixadas em branco. Um jogo de dominós é equivalente a um baralho de cartas ou jogo de dados, que podem ser jogados em uma diversidade indeterminada de maneiras.
Site: wikipédia.


A INFLUÊNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM

Segundo o site da abaulo: “o jogo favorece o aprendizado pelo erro e estimula a exploração e a solução de problemas. O jogo por ser livre de pressões e avaliações, cria um clima adequado para a investigação e a busca de soluções. O benefício do jogo está na possibilidade de estimular a exploração em buscas de respostas e em não constranger quando erra.”

VIDEOART

Conforme o site do Itaú Cultural: O barateamento e a difusão do vídeo no fim da década de 1960 incentivam o uso não-comercial desse meio por artistas do mundo todo, principalmente por aqueles que já experimentavam as imagens fotográficas e fílmicas. O vídeo e a televisão entram com muita força no trabalho artístico, freqüentemente associados a outras mídias e linguagens. O desenvolvimento da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual toma a cena dos anos 1960 e 1970, sobretudo nos Estados Unidos
Os artistas do Fluxus procuraram, através dos novos suportes audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão” e justamente fazer uma crítica aos ideais desse meio e dos modelos comerciais da época, subvertendo seu uso mais freqüente. Os pioneiros do vídeoart foram Nam June Paik e o alemão Wolf Vostell.
Nam June Paik:
Em 1965, a Sony introduziu no mercado o Portapak, o primeiro dispositivo portátil de gravação de vídeo, a maior "arma" de Paik. Com ele, Paik pôde mover e gravar coisas simultaneamente, e a partir de então, Paik se tornou uma celebridade internacional, conhecido por seus trabalhos criativos e divertidos. Vídeoarte de Nam Juene Paik: Venus.

Wolf Vostell:
No início da década de 60, Vostell é pioneiro e figura fundamental da Videoarte do Happening e Fluxus, pelo que o Arquivo Vostell constitui uma importante base de documentação sobre estes movimentos artísticos. Vídeoarte de Wolf Vostell: Fluxus – Sun Your Head.
Não há Big Brother nem qualquer outro reality show que supere os trabalhos do pessoal da Campus Party TV. A intenção desse pessoal foi cobrir tudo, absolutamente TUDO que foi possível dentro das 500 horas de atividades a Campus Party Brasil 2010 que ocorreu no dia 26 a 31 de janeiro de 2010.
Antonio Dias foi o pioneiro do vídeoarte no Brasil, mais tarde surgiu outros artistas, dentre eles uma mulher, Letícia Parente.

VIDEOART: JOGO DE DOMINÓ

DONA DE CASA TAMBÉM PODE SER PRINCESA

Até meus 12 anos brinquei muito de barbie com a minha melhor amiga Bruna. O meu plano para o stop mocion, era que eu o fizesse junto com ela, mas infelizmente ela estava viajando e tive a ajuda da minha vizinha Maria Eduarda de apenas 8 anos de idade. A idéia de ter a ajuda de uma criança foi muito divertida, pois detalhes de como arrumar a casinha ou até dos movimentos foram agraciados pela pequena Maria Eduarda, ou Duda como é conhecida.
Tudo foi muito bem pensado, até em como movimentar a barbie sem que aparecesse as nossas mãos. A idéia de segurá-la pelos cabelos foi de Maria Eduarda, e não teve outra opção. O jeito era segurar a barbie pelos cabelos e depois editar todas as fotos para que aquela mecha de cabelo não ficasse levantada.
Este stop mocion, também traz uma lição para as donas de casa. Tanto que o título já diz absolutamente tudo: Dona de casa também pode ser princesa. Hoje em dia as mulheres dizem ser mais modernas e idependentes, mas não é o que realmente acontece. Mulheres continuam cozinhando, cuidando dos filhos, limpando a casa e esquecendo de ser mulher, das suas vaidades e anceios. Mulher tem que se valorizar, buscar seus desejos além daquele de comprar a panela que está em liquidação na loja da esquina, ou de fazer toallhinhas de croche para arrumar a casa. Busque estudar, se especializar, trabalhar fora de casa e porque não ter um homem que também ajude nos deveres do lar? Mulheres são princesas modernas do conto da vida real.

STOP MOCION

Segundo o site da Wikipédia, Stop Mocion é: uma técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro) com recurso a uma máquina de filmar, máquina fotográfica ou por computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, dentro dos mais comuns, estão a massa de modelar, ou especificamente massinha (em Portugal, plasticina). Muitos contêm sistema de juntas mecânico, com mecanismos de articulações muito complexos. No cinema o material utilizado tem que ser mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses, pois para cada segundo de filme são necessárias aproximadamente 24 quadros.
O meu stop mocion foi algo pensado em relembrar momentos das brincadeira de infância. Portinari é um artista que retrataou nas suas obras, brincadeiras de crianças como: futebol de 1935, Meninos soltando pipa de 1943, Meninos soltando papagaio de 1947, Meninos brincando de 1955, Meninos pulando carniça de 1957, Meninos pulando cela de 1958, Meninos com estilingue de 1947, Meninos no balanço de 1960 e muitas outras obras que também retratam rostos de crianças e o seu mundo.
A obra de Portinari foi intensa e diversificada. Pintou diferentes temas: tipos regionais do Brasil, como cangaceiros e índios; retratos; músicos; o homem do campo; e principalmente crianças. Portinari adorava pintar crianças brincando, e dizia:
"Sabem por que eu pinto tanto menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar, feito anjos."

DONA DE CASA TAMBÉM PODE SER PRINCESA...

SOPRE...DEIXA LEVAR... - Tayla e Priscila Tonon

ARTE CONTEMPORÂNEA











Pensar em sentimentos é pensar em um grande caleidoscópio, um caldeirão com várias misturas, se são prazerosos você os aproxima, você almeja, deseja...
Os pessimistas, despressivos ou triste você quer distância, recua..
Mas se analisarmos essa interpretação veremos que ela é subjetiva, o amor pode possuir diversas interpretações e sua não aceitação pode se mesclar com sentimentos ruins, a falta dele, as decepções que um grande amor apresenta são sentimentos e situações dignas de repulsa, de adeus.
Alguns buscam na dor a sua própria redenção, cultivam a tristeza para que esta seja seu próprio troféu tornando-se assim suas mais valiosas alegrias.
Nosso trabalho buscou um desprendimento de interpretação, a sensação de adeus de 'deixar levar'. As folhas antes vívidas nos galhos das árvores se juntaram a esses sentimentos inértes no frio do chão. A escolha das folhas como base do trabalho não foi por acaso, pensamos em utilizar algo que o vento levasse, que fosse comum e que as pessoas não dessem tanto valor, tópico chave para a conclusão do trabalho. Os sentimentos/situações apresentados muitas vezes são esquecidos, ignorados ou mascarados, mas, porque? Nós somos carne, somos mente, sangue e coração, nós sentimos, rimos e choramos. É como fechar os olhos para não ver, viver totalmente nesse vai não vai de sentimentos, nessa covardia emocional, viver para ignorar o que se passar ao nosso lado, o que acontece com nossos próprios semelhantes.
O objetivo do trabalho era interferir por alguns instantes na visão e nas atividades desenvolvidas pelos academicos da Universidade.
Um minuto de atenção, era o que buscavamos, parar para analisar algo que estava em seu caminho, adorá-lo, repudiá-lo, senti-lo por mais que esse sentimentos não fossem realmente significativo mas que acontecesse e que se fizesse aparente.
Tratamos a obra como uma interferência, ela aconteceu no campus da Universidade. Inicialmente jogamos as folhas de prata no chão em frente a Reitoria, o horário escolhido foi próximo ao intervalo para que conseguissemos um grande fluxo de academicos transitando pelo local, eles passavam, analisavam a situação e começaram a interagir com a obra.
Era interessante analisar as reações que apareciam, curiosidade, repulsa aos sentimentos/situações ali apresentados, eles pisavam no amor, pisavam na fome, na política, na corrupção. Eles se enxergaram nas folhas, se resumiram nos sentimentos e puderam assim exterioliza-los, alguns mais aparentes, outros tímidos ou retraídos. Algumas pessoas, como esperado, nem perceberam a existencia de algo diferente em seu caminho, estavam com pressa, preocupadas demais para notar coisas tão pequenas.
Essa interação durou pouco mais de cinco minutos, mas foi o suficiente para receber a interação dos acadêmicos e logo após isso ser levada com o vento.

CARAMINHOLAS - Priscila Tonon e Tayla.

PINTURA CONTEMPORÂNEA










CARAMINHOLAS

CARAMINHANDO NA VIDA,
TENHO PENSAMENTOS LOUCOS,
POUCOS, INTENSOS, MUITOS, SURPRESOS.
PENSAMENTOS QUE ME INVADEM FAISCANTES
E RENASCE NO MOMENTO.

CARAMINHOLAS QUE LEVAM-ME
A LUGARES QUE ATÉ MESMO NUNCA VI.
AS VEZES SOU AMOR...
AMORES VIOLENTOS, VERDADEIROS, PASSAGEIROS
QUE ATÉ MESMO NÃO TEM VALOR.

CARAMINHOLAS COM RAÍZES,
RAÍZES DE LABIRINTO.
ME PERCO NELES E TENTO
ENCONTRAR-ME NUM POÇO QUE NÃO ME SINTO.

CARAMINHOLAS DELIRANTES DA ALMA E DA CARNE.
CORPOS NUS, SUSPIROS PROFUNDO, PRAZERES DE MARTE.
A FANTASIA DOS HOMENS.
SOU LOUCO E NÃO SOU SANTO.

CARAMINHOLAS DE CORES, SABORES E AMORES.
PENSAMENTOS FAISCANTES,
OLHARES GOTEJANTES
QUE APERTAM COMO UM ABRAÇO.

CARAMINHOLAS QUE VEM DO NADA E FAZ MORADA.
MORADA NOS MEUS PENSAMENTOS.
ALGUNS FICAM NO MEU SUBCONCIENTE
SÃO LAMENTOS E PRAZERES PEQUENOS.


obs: Idéia do trabalho: Priscila Tonon.
Poema: Tayla Branco
Produção artística: nossa!

GRANDES sombras simples

ARTE CONTEMPORÂNEA





Porque é importante o Dia dos Namorados?
Se amamos porque precisamos de um dia para trocarmos beijos, palavras de amor e presentes?
O meu noivo Cristiano Dias, mais conhecido como Dias, reside atualmente em Indaial e veio neste fim de semana (11/06/10 - 14/06/10). E claro, trouxe presente para o Dia dos Namorados e passamos um ótimo dia. Mas me pergunto: Porque precisamos de um dia, para torná-lo especial?
As fotos retiradas das nossas sombras resume um momento nosso, um momento único, porque estamos juntos, "matantando à saudade". Não precisamos de um dia para sermos felizes, já somos!E o meu presente é este: A FELICIDADE.




GRANDES, sombras simples!

Uma sombra, duas, três ou mais.
Uma sombra negra na calçada de pedra fria.
São duas sombras diferentes e iguais.
Diferentes no modo de ser e iguais no
Tamanho da alegria.

Alegria que nos olhos surgem
Olhos castanhos que brilham feito diamantes.
Diamantes feito perfume no coração.
O coração de quem ama é feito barbante.

Um barbante longo de histórias e nós.
Mas o meu é feito de açúcar.
Açúcar doce como o mel e a voz.
A voz do amor feito lua...

A distância é uma dor boa
Ficamos tristes na ausência “dele”.
Pensando nos momentos alegres.
E toda sofrimento voa.

Estar com você é mágico.
Planejar é um ato cotidiano
Viajar para a saudade matar.
É uma ansiedade que me deixa louco.

Amar é ter a certeza de ser feliz.
Felicidade que aumenta sempre.
Aumenta feito uma raiz
E você meu amor, é meu maior presente.

INOCÊNCIA...

PINTURA CONTEMPORÃNEA





COM AS PULSEIRAS COLORIDAS DO SEXO,
VOCÊ NÃO COMPRA SIMPLISMENTE UMA "PULSEIRA",
MAS TAMBÉM ESTÁ ADQUIRINDO DOR, TRISTESA,
MEDO, INSEGURANÇA...

PROJETO: INOCÊNCIA...

Trabalhando em uma escola da rede municipal de Campo Belo do Sul, pude diagnosticar o uso das tais famosas PULSEIRAS COLORIDAS DO SEXO. São simples pulseiras, mas o seu significado é de arrepiar os cabelos. Para cada cor indica uma experiências sexual, um grau de intimidade, que inicia na pulseira amarela que tem significado de dar um abraço. Vamos alertar as nossas crianças e adolescentes.
Há diferentes cores das pulseiras de plástico ou silicone: preto, azul, vermelho, cor de rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado, indicam até que ponto os jovens estão dispostos a chegar, por isso chama atenção o significado das pulseiras.


Significado das pulseiras

As pulseiras do sexo custam apenas um real, um pacote com várias pulseiras de silicone, mas o custo maior foge ao alcance dos pais e o preço é o significado da pulseira.
As pulseirinhas coloridas, que qualquer garota usaria para ir ao colégio. Segundo uma moda que surgiu na Inglaterra e acaba de chegar ao Brasil, arrebentar a pulseira de determinada cor obrigaria o portador da pulseira a se submeter ao ato correspondente àquela cor.
Tudo começou no dia 01 de abril de 2010, quando um menino da 8ª série, estava usando às tais pulseiras e conversou abertamente sobre elas, o menino estava usando as de cor azul e preta. No momento eu não obtinha um alto conhecimento sobre elas, foi então que no dia 02 de abril a minha irmã que estuda na 6ª série, veio com este papo das pulseiras e me explicou melhor. Fiquei horrorizada! Foi neste exato momento que conversei com a minha mãe também professora de Inglês sobre o caso de alertar os alunos e os pais sobre estas pulseiras tão inocentes, mas com um significado tão violento. Eu estava tão chocada, que não hesitei e liguei para a diretora, conversamos sobre o caso e ela achou ótimo trabalhar este assunto com os alunos, juntamente com os pais e o conselho tutelar.
Após esta conversa fiquei mais aliviada, pois nesta mesma semana vamos resolver junto com o conselho tutelar sobre esta horrível novidade. Pesquisando na internet, encontrei um vídeo a respeito de um jornal do Paraná que relatava infelizmente o caso de uma garota de 13 anos, que foi estuprada por causa de uma pulseira preta.
Pensando no modismo das PULSEIRAS COLORIDAS DO SEXO, pensei em produzir algo com esta finalidade. Os materiais utilizados seriam: um braço de manequim, uma foto de rosto de uma adolescente chorando e pulseiras. O braço seria pintado de preto e seria posto no mesmo as tais pulseira de todas as cores, a foto seria anexada na mão do manequim, a boca da menina (na foto) seria tampada pela mão. A idéia seria a de abuso sexual contra crianças e adolescentes, como o caso que ocorreu no Paraná. A mão preta significaria o que realmente a pulseira de cor preta significa: sexo.
Com este trabalho, contextualizado como pintura, gostaria de chocar as pessoas e alertá-las para este modismo que leva nossas criança e adolescentes a um caminho que muitas vezes tem um fim trágico.
As cores que trazem tantos sentimentos bons e maus a nossa vida, agora estão tendo um péssimo significado. No Expressionismo as cores eram muito importantes para o artista expressar seus sentimentos e agora as cores das pulseiras traz um significado também, mas é para o sexo. A arte contemporânea precisa alertar as crianças, adolescentes e pais para esta dura realidade.

PROJETO SINAIS - TAYLA E PRISCILA TONON

PINTURA CONTEMPORÃNEA









PROCURA-SE UMA FAMÍLIA!
QUEM ENCONTRAR, FAVOR LIGAR EMEDIATAMENTE
PARA O CORAÇÃO...

PROJETO: ORFÃOS, DE QUEM É A CULPA? - TAYLA E PRISCILA TONON

PINTURA CONTEMPORÃNEA




VOCÊ VÊ, MAS NÃO ENXERGA!







PROJETO - TAYLA E PRISCILA

PROJETO DE PINTURA CONTEMPORÂNEA - TAYLA E PRISCILA TONON.

TÍTULO: Órfãos, de quem é a culpa?

TEXTO: Você vê, mas não enxerga. É com essa frase que iniciamos esta discussão referente ao nosso projeto. Os órfãos do Brasil, as crianças e adolescentes sem pais, ou seja, pais falecidos ou ausentes no seu dia-a-dia. Os problemas que giram em torno desta realidade são muitos, o que acaba gerando conflitos não só para a família problemática, mas para a sociedade que acaba corrompendo e assassinando os sonhos dessas sementes. De quem é a culpa? Dos pais? Da escola? Da sociedade? Ou da tecnologia? São muitas perguntas, mas as respostas continuam ausentes. No meio em que vivemos nos deparamos com muitas situações absurdas, tais como: prostituição infantil, pedofilia, violência moral e física, uso e tráfico de drogas, mortes, ausência afetiva, etc. Todos esses problemas refletem na formação do individuo, que acaba se tornando inseguro, agressivo, revoltado e que não conhece seus limites. È nesse momento que citamos os vários problemas do mundo. Se os pais fossem mais presente e dessem mais atenção aos seus filhos, será que eles não seriam mais dóceis, alegres, sonhadores e educados? Ou será que esta responsabilidade não seria da escola? Que se tornou apenas um depósito de crianças, sem perspectivas nenhuma de vida. È nesse momento que compartilhamos esta crítica, para que vocês observadores pensem a respeito deste assunto que é tão comum e ao mesmo tempo tão banal aos olhos da sociedade. O que podemos fazer para auxiliar esses órfãos? Que medidas podem ser! tomadas? Será que a violência não é um pedido de socorro? Pense, reflita, aja!!!
A partir do tema proposto, que por sinal é muito amplo. Organizamos três trabalhos que resumem a nossa visão referente ao tema: Órfãos. De quem é a culpa? No primeiro, intitulado de: VOCÊ VÊ, MAS NÃO ENXERGA, trabalharemos a Pintura, usando como base um espelho (a base já torna o trabalho contemporâneo, pois renuncia a tradição das telas), a nossa “tinta” será um batom vermelho e utilizaremos também para compor este trabalho artístico o papel contact preto. O tema escolhido foi à prostituição infantil e na adolescência. Usaremos a frase: Você vê, mas não enxerga! A partir do momento que o observador analisar o espelho, verá primeiramente o seu próprio reflexo. Esta é uma questão de egoísmo e vaidade. Mas o que desejamos que percebessem além do seu próprio reflexo é a silhueta da menina, o batom vermelho e a escrita no espelho e porque utilizamos estes materiais.
O segundo trabalho: SINAIS, se resume a uma Pintura Conceitual, que irá interferir na paisagem urbana. Utilizaremos duas placas de sinalização, uma de PARE e a outra sinalizando a passagem de pedestres. Interferindo digitalmente nas imagens com palavras e símbolos, alterando as palavras e as imagens para o tema proposto. Quando observamos uma placa de sinalização, aprendemos a parar e observar o que ela determina. Por este motivo escolhemos as placas de sinalização para “chamar a atenção” ou “alertar” o observador. Seguindo o mesmo estilo a faixa vermelha que será inserida digitalmente em um edifício e uma escola das respectivas cidades de: Campo Belo do Sul e Lages. A faixa estendida no edifício com a palavra PAIS seguida de um ponto de interrogação, tendo a mesma finalidade das placas de sinalização, ou seja, de “chamar a atenção” ou “alertar” os habitantes. Para dar um impacto maior na fotografia, utilizaremos o cutout na imagem, deixando a faixa e as placas em cores e o restante da fotografia em preto e branco.
O terceiro e último trabalho, com o título: E AGORA?, será de Pintura Híbrida. Utilizaremos um coração derretendo feito em madeira como base. Sobre ele adicionaremos alguns objetos que remetem a infância das crianças órfãs, mas estes brinquedos não estão intactos, estão quebrados e rasgados. Eles anexados no grande coração, para compor a idéia proposta, ou seja, de que a vida de uma criança com pais ausentes.

O "MURMÚRIO" DA ARTE CONTEMPORÂNEA (ANITA PRADO KONESKI)

A arte contemporânea sempre deixou dúvidas e surpresas inesperadas. Até mesmo para os que se dizem entender da arte ela se torna um ponto de interrogação. E aí surgem as perguntas: o que é arte?Isso é arte? Como ler a arte de hoje?

A arte hoje questiona todos os paradigmas pedagógicos, tanto é que a leitura tradicional teve que tomar um novo rumo.
No 2º parágrafo da 20ª página Baudrilland comenta que a arte contemporânea está imobilizando, está girando somente em torno de si. É nesse momento que nos perguntamos: Será que ainda existirá um novo movimento artístico depois da Contemporânea? Será que a Arte Contemporânea não é mesmo um câncer que se prolifera em desordem?

Anita cita as palavras de Baudrilland, que a Arte Contemporânea tira partido da impossibilidade, de um juízo de valor estético e especula a culpa dos que não entendem nada, ou que não havia nada a entender. Segundo Anita Prado Koneski (pg. 22): “Nada mais parece dizer o que é arte,e nada parece dizer o que pode ser arte, sendo que o que é dito da arte pode também se converter em arte.”

A arte contemporânea quer romper todos os hábitos do pensar e se relacionar com a arte adquirida da tradição. Levinas convida a acolher a obra de arte como Rosto do absolutamente Outro, onde tomamos conhecimento do “Infinito”, um desconhecido, um estrangeiro, sem terra, sem destino e a Arte Contemporânea é isto mesmo, uma relação com o “impossível”.Podemos dizer que a grande maioria das obras contemporâneas é o Infinito, a impossibilidade, pois algo nelas “murmura...”

Gunther Von Hagens nos traz o corpo do “Outro”. O intrigante é que Hagens não é artista plástico e sim médico. Médico? Sim! Hagens trabalha numa linha de montagem de corpos plastinizados em fábricas, e não em ateliês. Seus funcionários manipulam seiscentos cadáveres, três mil e novecentos pedaços humanos, peles, vísceras, braços, cérebros, embriões e recém-nascidos. Montam os corpos através de sistema combinatório que o leva a realizar um procedimento da biologia genética moderna para conquistar o homem mais belo, a mulher mais perfeita. Hagens é como se fosse um escultor Grego, ironizando o caso. Ou melhor, “o horror da beleza do cadáver”.
Voltando um pouco atrás na História da Arte, notamos que Leonardo da Vinci utilizava a dissecação de cadáveres para aprimorar os desenhos e as esculturas, mas Hagens é mais “violento” e deixa-os como obra de arte e não apenas os utiliza para seus desenhos e esculturas como Da Vinci.

Quantas vezes ouvimos falar do ditado popular: “enganei a morte”?, Porque temos receio só de pensarmos na questão: quando vamos morrer? Existe vida depois desta? Como será se eu morrer? E esta vida, acaba? È como cita o texto de Anita:
Diante da morte estamos sempre numa relação de impossibilidade. Diante da arte, igualmente, estamos sempre diante da impossibilidade - é o que decretam radicalmente os corpos plastinizados de Gunther Von Hagens. Eles “murmuram” essa impossibilidade. Assim, arte não representa a impossiblidade, mas é a impossibilidade.
ANITA PRADO KONESKI (p. 30, 2008)

O “rosto” é sempre um rosto. O “outro” é sempre o outro. Quem morreu?O fulano. Há! Não conheço. Mas o “murmúrio” da vida passa a tomar reprise, ou não, na arte contemporânea. Ver, sentir, tocar, pensar, muitas vezes é um momento de horror quando contemplamos uma obra contemporânea. Porque tantas pessoas não gostam de ver a realidade? Será que elas se vêem naquele momento, ou lembram de algum fato? O caso é que a Arte Contemporânea é como a morte, agonizante e causa arrepios nas pessoas que a temem, e assim como a morte, muitas vezes se torna até mesmo um mistério de dúvidas.

Segundo Anita Prado Koneski ( pg. 22 - Chapecó 2008):


"NADA MAIS PARECE DIZER O QUE É ARTE, E NADA PARECE DIZER O QUE PODE SER ARTE, SENDO QUE O QUE É DITO DA ARTE PODE TAMBÉM SE CONVERTER EM ARTE".

IVAN SERPA




Ivan Serpa nasceu no Rio de Janeiro em 1923, foi pintor e desenhista brasileiro. Espôs trabalhos figurativos e em 1947 aderiu ao não-figurativismo adotado por Mário Pedrosa. Foi membro do Grupo Frente, professor de arte no Museu de Arte Moderna (MAM) e restaurador de papéis da Biblioteca Nacional.
Na primeira Bienal de São Paulo, foi celebrado como o melhor artista jovem, com uma pintura já concreta. Até a década de 1960, esteve ligado ao movimento concretista, sendo considerado o pioneiro no Brasil.
Depois retornou ao expressionismo e ao não figurativismo geométrico.





MARCELO GRASSMANN




Marcelo Grassmann é internacionamente reconhecido como um dos artistas gráficos mais importantes da atualidade. Desenhista e gravador, dominou os vários processos de gravar: litografia, água-fote e água-tinta. A partir da década de 50, participou de diversas Bienais de São Paulo ( 1955-1959-1961), da XXX Bienal de Veneza (1960) e da Bienal Internacional de Florença (1972).
As gravuras de Grassmann têm como tema animais estranhos e cavaleiros medievais. Essas figuras, rícas em detalhes realistas, participam de um clima insólito e fantástico e criam um universo misterioso, que instiga a imaginação do observador.

DANIELA EDBURG







O olhar de uma fotógrafa americana, nascida em 1975, que vive e trabalha na cidade do México.
Esta série de fotografias é de um trabalho chamado Drop Dead Gorgeous e que retrata belas mulheres que morrem devido às obsessões alimetares.

ADRIANA VAREJÃO






Nascida no Rio de Janeiro, em 1964. É uma artista plástica brasileira contemporânea. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tata Modrn em Londres e MoMa em Nova Iorque.
Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequisn cariocas e nos banheiros públicos europeus.

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Sou acadêmica do curso de Artes Visuais. Atuo na profissão de professora à 2 anos. Já trabalhei na rede Estadual em Lages e em Campo Belo. Atualmente trabalho em duas escolas municipais de Campo Belo do Sul. Descobri que a grande paixão da minha vida é trabalhar com as crianças e os adolescentes. Amo o que faço e espero me aposentar nesta profissão que para mim é o meu porto seguro. É como a frase de Santo Agostinho:"Quando o querer é completo o trabalho se torna um lazer."

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